Empresa aérea de baixo custo está autorizada a operar no Brasil

ANAC permite que a NORWEGIAN AIR faça a ponte aérea com destinos internacionais. Expectativa é que a rota ligue SP ou RJ à Londres

A Norwegian Air, empresa aérea com passagens de baixo custo, está autorizada a operar no Brasil. Em publicação no Diário Oficial da União desta quarta-feira (08), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou a companhia do Reino Unido para fazer o transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala posta no Brasil. O próximo passo é o registro das rotas e a comercialização das passagens.

Representantes do Ministério do Turismo têm mantido contado com a cúpula da empresa desde fevereiro para ajudar na interlocução com a Anac. “A operação da Norwegian Air representa um importante passo na internacionalização do turismo brasileiro. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, o transporte aéreo ganha ainda mais relevância. Por isso, é fundamental que o Congresso Nacional ajude na modernização das regras do setor”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

Está em tramitação no Congresso Nacional projeto lei que permite o aumento da participação do capital estrangeiros nas companhias aéreas nacionais. Na avaliação do Ministério do Turismo, a medida aumenta a competitividade do turismo nacional na medida em que permite a ampliação da oferta e a consequente redução do custo de passagens. O texto estava na pauta desta terça-feira (7), mas foi retirado.

Recentemente a Anac regulamentou os voos de férias, com fretamento de aviões, e a Presidência da República sancionou o Céus Abertos com os EUA. As empresas aéreas que operam entre o Brasil e EUA, não têm mais limites de rotas. “São medidas que aumentam a conectividade e competitividade do turismo brasileiro. Temos de estimular a vinda de mais empresas de passagens de baixo custo”, comentou Lummetz.

Enquanto presidente da Embratur, o ministro iniciou as tratativas com a Norwegian. Em março, o presidente da companhia britânica, Bjorn Kjos, acompanhado do vice-presidente de Relações Institucionais, Matthew Hazelwood, reuniu-se com o secretário-executivo do MTur, Alberto Alves, que se colocou à disposição para ajudar na interlocução com a Anac.

Há diversos exemplos espalhados pelo mundo da importância das low costs para movimentar os destinos. Estudo realizado pelo mestre em engenharia civil pela Universidade de Porto, em Portugal, Ricardo Sanches do Valle Garcia Lourenço, mostra que apesar de terem se desenvolvido tardiamente no mercado português, as companhias aéreas de passagens de baixo custo assumiram um papel fundamental para o mercado turístico daquele país e já em 2008 eram responsáveis pelo transporte de um em cada três viajantes.

Divulgação: Agência de Notícias do Turismo

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