África é o novo oásis do atacado e de franquias

por migracao

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<P align=justify>Redes de franquias e de atacado apostam na expansão no exterior e encontram oportunidades na África, principalmente em países como a Angola, que está em reconstrução e começa a formar uma nova classe média. A Copa do Mundo na África do Sul, este ano, também ajuda a chamar a atenção para o continente. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), hoje, 27 marcas brasileiras estão operando na África, em sete países e com 38 unidades, sendo que a previsão é que este número dobre em cerca de três anos.</P>
<P align=justify>Marcas como Bob’s, Chilli Beans, Via Uno, O Boticário e Livraria Nobel já iniciam operações no continente, ou pretendem investir neste mercado. Na outra ponta, a rede Tenda Atacado abriu uma unidade em Angola no fim do ano passado e tem intenção de abrir mais 10 lojas no local.</P>
<P align=justify>Rede que tem obtido sucesso no continente africano é o Bob’s, da Brazil Fast Food Corporation (BFFC), que opera também Pizza Hut, KFC e Doggis e já tem três lojas em Angola – com planos de abrir uma quarta em breve. O Bob’s também tem franquias no Chile e analisa outros países da América Latina. Ricardo Bomeny, presidente da ABF e CEO (principal diretor executivo) da holding, afirmou que prevê mais lojas: "Acabamos de abrir a segunda unidade no Chile e devemos abrir mais uma, ampliando em 2010".</P>
<P align=justify>De acordo com o gerente de Relacionamento da ABF, Rogério Feijó, é mais fácil entrar em mercados que estão em construção e em que há pouca penetração de marcas locais. No Brasil, por exemplo, 88% das redes de franquias existentes são brasileiras, mas em outros países em desenvolvimento é o inverso. "São mercados onde a concorrência ainda é pequena. Alguns países da África e da América Latina eram rejeitados por terem política e economia conturbadas, mas começam a se tornar sólidos", afirma Feijó.</P>
<P align=justify>Dentre os mercados que podem ser considerados os mais importantes da África, estão Angola (com 17 marcas brasileiras), África do Sul (3 marcas) e Egito (2 marcas), mas os brasileiros começam a ir também para outros países: Moçambique, Nigéria e ilhas como Cabo Verde.</P>
<P align=justify>Angola tem se destacado e já é o terceiro País no mundo em que há maior presença de franquias brasileiras – só perde para Estados Unidos e Portugal. De acordo com o executivo da ABF, muitas marcas como Bob’s, Fisk e outras ligadas à capacitação já estão tendo sucesso no local. "O modelo de franquia está sendo usado para reconstruir o País, que é carente de tudo e precisa de executivos e mão-de-obra especializada, o que é inerente ao franchising."</P>
<P align=justify>Apesar de parte da população ainda ser miserável, Feijó explica que está se formando uma nova classe média: "Como não há mais guerra civil no País, o próprio governo estimula ex-militares a se tornarem empresários, com subsídios, ainda temos em comum a língua e a grande aceitação que o Brasil tem lá, com grande penetração das redes de TV Globo e Record. Eles conhecem até algumas das nossas gírias", reforça. Este ano, de 20 a 25 de julho, a ABF deve levar mais 10 marcas brasileiras para uma feira internacional de negócios no País.</P>
<P align=justify>O contato com outros países está ampliando e a entidade possui um acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para fomentar os negócios e ida de empresários em missões. As últimas foram na Turquia e no Egito. Este último tem se mostrado interessado em conversar com redes brasileiras. Em junho, uma delegação egípcia deve vir ao Brasil para assinar um acordo de cooperação com a ABF, Apex e Sebrae, que incluirá a troca de informações entre os países. "O Egito tem grande influência no norte da África e com o Canal de Suez ainda é porta de entrada para outros países e para o Oriente Médio. As redes Via Uno e Dumond, de calçados, já estão no país", diz.</P>
<P align=justify><STRONG>Internacionalização<BR></STRONG>Outros países também têm sido procurados e a cultura de internacionalização está ampliando não só nas grandes redes, mas também nas pequenas e médias. Em 2010, 80 marcas brasileiras exportarão franquias a 50 países, frente a 66 redes presentes em 49 países atualmente.</P>
<P align=justify>Mesmo grupos que estão focados no mercado interno, como o Grupo Ornatus, que detém as marcas de acessórios Morana e Balonè, além da rede de restaurantes Jin Jin Wok, estão atentos às oportunidades no exterior. Juntas as marcas Morana e Balonè possuem 149 unidades, sendo que a Morana já possui duas franquias em Portugal e uma nos Estados Unidos. Em Portugal, estudam a possibilidade de abrir mais uma unidade ainda este ano.</P>
<P align=justify>Já nos Estados Unidos mudaram o formato da loja, que agora é atacadista, e segundo Eduardo Morita, diretor de Marketing e Internacionalização do grupo, "é um balão de ensaio para testar e estudar mercados locais".</P>
<P align=justify>"É preciso muito estudo para entrar em outro país, entender a cultura, o preço, o produto adequado. É melhor enfocar um para depois ir para outros", diz. No Brasil, a rede quer abrir de 60 a 70 franquias este ano, mas não deixa de prospectar fora: "Estive em Paris e em missão na Turquia e Egito, onde fizemos contatos".</P>
<P align=justify><STRONG>Atacado<BR></STRONG>Redes atacadistas e supermercadistas também estão de olho na África. Uma das que já anunciaram a entrada em Angola é a rede Tenda Atacado, que abriu a primeira unidade na capital do país, Luanda, em novembro, e mantém o plano de abrir mais 10 unidades nos próximos anos.</P>
<P align=justify>O nome lá é Alimenta Angola e é a primeira do grupo no exterior. A unidade é semelhante às brasileiras e foram mandados cerca de dez profissionais brasileiros para treinar a equipe de 150 funcionários locais. No Brasil são 12 lojas.</P>
<P align=justify>Redes brasileiras de franquia e de atacado arregaçam as mangas pelo mercado internacional e encontram novas oportunidades em países do continente africano, principalmente em Angola, que está em reconstrução e começa a formar uma nova classe média. Essas companhias seguem o caminho de sucesso que foi pavimentado no exterior por construtoras gigantes, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Guitierrez, responsáveis por grandes obras também fora do País.</P>
<P align=justify>O impulso à internacionalização das empresas brasileiras é comprovado nos números: 27 marcas brasileiras de varejo operam na África, com 38 unidades, e a previsão é de esse número dobrar em três anos, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).</P>
<P align=justify>Bob’s, Chilli Beans, Via Uno, O Boticário e Livraria Nobel pretendem investir no continente, além da Tenda Atacado, que abriu uma unidade em Angola no fim do ano passado e deve abrir mais 10 lojas no país este ano.</P>
<P align=justify>De acordo com o gerente de Relacionamento da ABF, Rogério Feijó, é mais fácil entrar em mercados que estão em construção, onde há pouca penetração de marcas locais. "São mercados em que a concorrência ainda é pequena. Alguns países da África e da América Latina eram rejeitados por terem política e economia conturbadas, mas começam a se tornar sólidos", afirma Feijó.</P>
<P align=justify>A área de engenharia segue os grandes players do ramo e também avança na disputa por novos negócios na América Latina. A Alusa Engenharia acelera a expansão na América Latina e na América Central, com projetos na área de energia em Argentina, Chile, Peru e Costa Rica. Este ano, a empresa espera ampliar de 10% para 25% a receita vinda de obras no exterior e prevê crescer 20% em relação ao faturamento do ano passado (R$ 900 milhões).</P>
<P align=justify>Outro de olho nos países vizinhos é o grupo Advento, que espera chegar a R$ 1 bilhão de faturamento este ano, ante os R$ 770 milhões obtidos em 2009. "Estamos orçando hospitais públicos e privados, prédios corporativos e infraestrutura de aeroportos e portos no Chile, no Peru e na Colômbia", diz Juan Quirós, presidente do Grupo Advento.</P>
<P align=justify>Divulgação: DCI Online<BR>Danielle Fonseca<BR></P>

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