Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes começa com êxito nas 12 cidades-sede do mundial
Projeto do Ministério do Turismo e da Abrasel possui nova logomarca. Treinamentos começaram a ser ministrados em todo país
Os treinamentos do Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes já começaram. Até o momento mais de 600 empresas já se inscreveram, cerca de 20 turmas concluídas, mais de 20 em processo de treinamento. No total, são mais de 400 profissionais treinados e mais de 500 em processo de qualificação. Os cursos foram iniciados no mês passado nas 12 cidades-sede dos jogos do mundial: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA). O programa contempla diferentes cursos para os profissionais do setor de alimentação fora do lar como atendimento, segurança alimentar e atrativos turísticos de cada região.
O Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes é uma iniciativa do Ministério do Turismo (Mtur), em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e visa qualificar serviços e preparar o setor de alimentação fora do lar para atender melhor os visitantes e se beneficiar com o crescimento do turismo em cada região durante a realizacão da Copa de Mundo de 2014. O projeto possui uma nova marca, com as cores do Brasil e traz o ícone de um boneco de braços abertos para a Copa do Mundo. Até 2013, cerca de 180 mil profissionais do setor e ambulantes serão capacitados. “Bares e restaurantes serão estratégicos durante o mundial, por isso a necessidade de transformá-los em pontos de atendimento e de informação aos visitantes durante a Copa do Mundo”, afirma Paulo Solmucci Júnior, presidente executivo da Abrasel.
Sobre o Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes
Para esse projeto, as empresas serão divididas em três categorias: MIT (Multiplicadores de Informações Turísticas), TIP (sigla em inglês para Ponto de Informação ao Turista) e PIC (Profissionais Individuais Cadastrados), conhecidos como ambulantes.
Os MITs são bares e restaurantes que formam o maior grupo dentro do projeto, sendo 1.500 estabelecimentos nessa primeira fase e 15 mil no projeto de ampliação. Eles são os responsáveis pela grande ascensão do projeto. Haverá sempre um estabelecimento perto do turista, para oferecer atendimento de qualidade e informações básicas sobre o destino. Cada empresa terá cerca de 10 profissionais qualificados, sendo dois gestores, seis profissionais de atendimento e dois profissionais da cozinha. Os gestores serão os multiplicadores, responsáveis por perpetuar o conhecimento na empresa e transmitir o conteúdo (atendimento, informações do destino e dicas de atendimento em inglês e em espanhol).
Os TIPs passam por todas as qualificações dos MITs. A diferença é que, além de mostrarem interesse em se tornarem um ponto de informação ao turista, eles se destacaram e cumpriram os critérios do projeto como localização e comprometimento. Nesses estabelecimentos, os turistas encontrarão informações completas e mais elaboradas, folheterias com programações turístico-culturais variadas e contarão com o suporte de gestor qualificado em um segundo idioma. Os TIPs serão grandes parceiros do turismo brasileiro, promovendo serviços, atrativos e produtos turísticos oferecidos pela cadeia. Além de todas as qualificações do MIT, ao apresentar potencial para ser TIP a empresa passará por consultorias individualizadas, de forma a capacitá-la como um TIP.
Já os PICs são empreendedores individuais que trabalham como ambulantes e que receberão treinamento em atendimento e manipulação de alimentos, sendo sensibilizados para o importante papel de encaminhar o turista a uma fonte de informação qualificada. Esse profissional passará por qualificação, que envolve os conteúdos de noções básicas de segurança dos alimentos, qualidade em atendimento e informações sobre o destino.
De acordo com Paulo Solmucci, ao todo, 600 estabelecimentos serão classificados como TIP, com 10 profissionais qualificados por empresa, 14.400 mil como MIT, também com 10 empregados por empresa e 3.600 mil na categoria PIC. “Comparando com o que eu vi na Copa da África do Sul, acho que temos condições de receber bem. Os bares e restaurantes são os únicos serviços que o turista utiliza com certeza. Ele pode viajar de avião ou de ônibus, ficar em hotel ou na casa de parentes; mas, necessariamente, faz refeições fora de casa. Temos a oportunidade de treinar um grande número de profissionais”, explica Solmucci.
Por meio do projeto, os profissionais do setor estudarão sobre ética e cidadania, sobre o Brasil e sua cidade e sobre proteção da criança e do adolescente contra exploração sexual, entre outros temas relevantes. Também serão realizados city-tours para os gestores das empresas qualificadas (cerca de 2 pessoas por empresa). Essa será uma estratégia para que todos vivenciem a experiência de um visitante no município e conheçam mais sobre os pontos turísticos.
Além disso, os estabelecimentos serão preparados em duas competências: segurança dos alimentos e atendimento ao cliente em bares e restaurantes. “A sociedade já está usufruindo dos benefícios do projeto, uma vez que as melhorias começam a acontecer desde já e são duradouras. Tanto o turista que vier do exterior quanto os brasileiros verão diferenças no atendimento”, aponta Solmucci.
O Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes integra o programa de qualificação do Ministério do Turismo, Bem Receber Copa e possui a parceria de outras quatro entidades: Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH) e Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). A meta é qualificar 306 mil pessoas em todas as áreas dentro do programa até 2014. A intenção é que todas as categorias de atividades representadas no Conselho Nacional de Turismo (CNT) participem.
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