A retomada tímida da hotelaria do principal destino turístico do Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha, ganhou mais combustível: partir da semana que vem, aparentemente a cidade receberá seus turistas de maneira quase normal, pois, como a hotelaria, o comércio e a gastronomia já estava em funcionamento com restrições de ocupação em até 50%, agora, os hotéis podem ir a 70% e os parques foram autorizados a reabrir.
Só faltam os turistas.
A empresa de ônibus de transporte regular, Citral, está realizando os transfers diários entre a cidade e o aeroporto da capital em apenas 4 frequências (eram 14 antes do lockdown), por não haver vôos que trouxessem turistas do centro do país e do exterior.
A Montanha Mágica não entrará em plena operação, pois, ainda devem demorar a normalizar as frequências aéreas e a economia está em estado de hibernação. No entanto, proprietários de hotéis e pousadas ouvidos pelo Frontdesk, estão com muita esperança de que os turistas venham atrás de tranquilidade e de segurança de saúde, fugindo de aglomerações e em busca do ar puro, do conforto das pousadas e da gastronomia temática que é o carro-chefe da cidade. Algumas torcidas de nariz: está liberado também a permissão para os alugueis de temporada.
Gramado tem 18 espaços para eventos e festas de todos os tamanhos, pouco mais de vinte mil leitos em 95 hotéis, 90 pousadas, 5 hostels, 2 motéis e mais de mil endereços de aluguel de temporada distribuídos por aplicativos de internet e empresas locais de locação.
Para visitar, 21 igrejas, 12 parques temáticos, 37 lojas temáticas de chocolates artesanais, 8 museus turísticos, 10 espaços culturais, 8 casas de entretenimento, 3 vinícolas, 3 linhas turísticas, 9 roteiros turísticos temáticos e 7 pontos turísticos que não se deve ir embora sem interagir ou pelo menos, fotografar.
A cidade, que tem sua produção ancorada em 80% no turismo, aposta na retomada com os turistas do estado, evoluindo para o sul do país e o Mercosul, voltando a ter um fluxo normal no final do ano com a realização do Natal-Luz.